segunda-feira, 30 de abril de 2012

E PECADO JOGAR VÍDEO GAMES?

Os jogos de computador são tão avançados e sofisticados em tecnologia que é quase impossível distingüir o mundo virtual da realidade. A maioria são feitos de tal maneira que o jovem se sente como se realmente estivesse vivendo o que está jogando. Não é então de admirar que a febre dos games esteja se espalhando rapidamente. Pesquisas apontam que adolescentes e até mesmo adultos estão passando mais e mais tempo mergulhados no mundo dos RPGs. Não é anormal um jovem gostar de um jogo, porém os RPGs podem levar o jogador a experiências que podem ser muito mais do que só fantasias. RPG é uma sigla em inglês que significa role-playing game (jogo de interpretação de personagem).

Nesse tipo de game (jogo), o jovem adota o papel de um personagem e o treina e equipa com poderes e armas especiais durante o curso do game ou série de games. Caso real Anos atrás, fui participar de uma conferência evangélica e fiquei hospedado na casa de uma família evangélica. O pai e a mãe trabalhavam na igreja, e os filhos também ajudavam. Muitas vezes, eu ficava com os filhos, um rapaz e uma moça, brincando com eles em seus jogos de computador. Havia alguns jogos bons e inofensivos, e havia também os mais desafiantes que, por acaso, traziam símbolos e situações bastante suspeitos ou explicitamente negativos. A moça tentava evitar os games mais sombrios, mas não conseguia evitar perder muito tempo jogando.

Contudo, o rapaz gostava de games que tinham personagens e papéis envolvidos em cenários de túmulos, pentagramas e outros símbolos satânicos. Embora fossem batizados no Espírito Santo, ele não via problema com esse tipo de RPG, e ela achava que nunca se abriria, na vida real, para as práticas dos personagens e papéis que ela adotava nos jogos. Hoje, a moça reconhece que havia sérios problemas em sua vida, inclusive visitações demoníacas. Agora ela passa muito tempo com Jesus na Palavra de Deus, porém seu irmão se tornou bruxo. Quando passavam muito tempo com RPGs espiritualmente duvidosos, será que eles não estavam na companhia de quem está por traz dos símbolos, títulos e papéis que lhe pertencem?

A Palavra de Deus mostra que precisamos ter cuidado com quem passamos nosso tempo: "As más companhias estragam os bons costumes". (1 Coríntios 15:33 BLH) Os RPGs podem não ter ocasionado diretamente a contaminação desses jovens evangélicos no ocultismo, mas, juntamente com outros fatores, contribuíram para direcionar suas vidas para a escuridão, sem que eles ou seus pais percebessem o perigo a que eles estavam se expondo. Mesmo tendo nascido num lar evangélico, eles vieram a enfrentar graves problemas espirituais. Os jogos que eles usavam tinham situações imaginárias, mas os títulos e poderes utilizados eram cópia das forças do mal que existem na vida real.

Os pais davam bons conselhos, porém não tinham firmeza moral suficiente para impedir a utilização em seu lar de entretenimentos espiritualmente nocivos, como programas de TV contendo terror, violência e imoralidade. De modo geral, seguindo a orientação da psicologia liberal, eles eram permissivos na educação dos filhos. A influência ocultista dos games pode, como conseqüência, trazer confusão espiritual e, em casos extremos, colocar o jogador em contato com a atividade demoníaca. Calabouços & Dragões Então, quem joga um RPG com personagens e situações espirituais negativas pode entrar num mundo que é muito mais do que só fantasia e esse tipo de jogo tem atraído milhões de adeptos apaixonados. Com ou sem Internet, um jovem pode ficar 24 horas por dia ocupado só num RPG. Há casos de jogadores que passam um dia, um mês ou até mais de um ano no mesmo game! O primeiro e mais famoso jogo de interpretação de personagens é Dungeons & Dragons (Calabouços & Dragões).

Lançado em 1974, Dungeons & Dragons (D&D) envolve o jogador com personagens identificados como bruxos, feiticeiros e magos e estima-se que mais de 160 milhões de jovens no mundo inteiro tenham jogado D&D, tornando-o o RPG de maior sucesso de todos os tempos. Afinal de contas, o que é esse jogo que tem um rastro de tanto sucesso? A escritora Pat Pulling define D&D da seguinte maneira: Um jogo de interpretação de papéis de fantasia que usa demonologia, feitiçaria, vodu, assassinato, estupro, blasfêmia, suicídio, assassinato, insanidade, perversão sexual, homossexualismo, prostituição, rituais satânicos, jogatina, barbarismo, canibalismo, sadismo, invocação de demônios, necromancia, adivinhação, etc. A Srª Pulling sabe do que está falando. Anos atrás seu filho de 16 anos cometeu suicídio e uma investigação policial revelou que o rapaz estava afundado no satanismo. A Srª Pulling ficou perplexa porque sendo judeus ela e seu marido estavam devidamente conscientes do perigo do ocultismo, porém desconheciam completamente as experiências espirituais negativas do filho. Vasculhando melhor as coisas do filho, a mãe descobriu o grau de envolvimento dele com D&D e como ele estava realmente vivendo e aceitando os padrões espirituais do jogo.

De acordo com o andamento do jogo, o rapaz recebeu uma maldição de morte de outro jogador e tudo acabou em morte. Contudo, essa morte trágica não foi a última envolvendo D&D. Abaixo se encontram alguns dos casos registrados:

1. Vernon Butts, conhecido como o "Assassino das Rodovias", cometeu suicídio em sua cela em 1987 enquanto estava preso sob a suspeita de vários assassinatos. Ele era viciado em D&D.

2. Michael Dempsey, de 17 anos, se suicida com um tiro na cabeça em 19 de maio de 1981. Testemunhas o viram tentando invocar os demônios de D&D minutos antes de sua morte.

3. O jogador de D&D Steve Loyacano se suicida por envenenamento de monóxido de carbono em 14 de outubro de 1982. A polícia afirmou em relatório que coisas satânicas que ele escrevia e uma nota de suicídio ligavam sua morte a D&D.

4. O jogador de D&D Timothy Grice, de 21 anos, comete suicídio com um tiro de bala em 17 de janeiro de 1983. O relatório do detetive comenta: "D&D se tornou realidade. Ele achava que ele não estava preso a esta vida, mas que podia partir e voltar, por causa do jogo".

5. O jogador de D&D Harold T. Collins, de 18 anos, se enforca em 29 de abril de 1983.

6. O jogador de D&D Steve Erwin, de 12 anos, se suicida com um tiro em 2 de novembro de 1984. O relatório do detetive dizia: "Sem dúvida, D&D lhes custou a vida".

7. O jogador de D&D Joseph Malin se declara culpado de um assassinato em 2 de março de 1988 e foi condenado a passar o resto da vida na prisão. Ele estuprou e matou a facadas uma menina de 13 anos enquanto jogava D&D.

8. O jogador de D&D Tom Sullivan, de 14 anos, entrou no satanismo e acabou matando a mãe a facadas.

9. O jogador de D&D Sean Sellers, de 14 anos, foi condenado a morte por matar os pais e um funcionário de uma loja em 11 de janeiro de 1987. Antes de ser executado, ele entregou sua vida a Jesus. Ele confessou que seu envolvimento com o satanismo começou com o RPG D&D.

Títulos e Palavras

Devido ao enorme sucesso de D&D, muitos RPGs procuram seguir, de uma forma ou de outra, seu estilo. Embora outros jogos tenham títulos diversos e diferentes, os personagens e seus poderes seguem o exemplo espiritual que D&D deixou. Vamos então conhecer alguns termos usados em D&D e outros RPGs. Os títulos originais são em inglês, mas os jogos nunca deixam de trair sua essência espiritual. Só pelos títulos traduzidos dos games já é possível entender que há muito mais do que só fantasia: Igual a Deus, Espada e Feitiçaria, Calabouço de Túmulos, Necromancista [indivíduo que invoca os mortos], Advanced Dungeons and Dragons [muitas e diversas versões], Paranóia, Paranormal, Terra dos Mortos, etc.

Os manuais e livros de RPGs têm os seguintes títulos interessantes (conforme apuração que fiz num site americano de venda de produtos de RPGs em maio de 2003):

Manual Monstruoso,
Livro de Magia,
A Opção do Jogador: Feitiços & Magia,
Manual Completo do Bárbaro,
Livro Completo dos Elfos,
Livro Completo dos Gnomos,
Manual Completo do Sacerdote,
Manual Completo do Ladrão,
Manual Completo do Bruxo,
Livro Completo dos Anões,
Livro Completo dos Vilões,
Manual Completo dos Druidas,
Guarda das Portas do Inferno,
Culto do Dragão,
Servos da Escuridão,
Volta ao Túmulo dos Horrores,
Sementes do Caos,
Filhos da Noite,
Forjado nas Trevas,
Enciclopédia da Magia (vários volumes),
Compêndio dos Feitiços do Bruxo (vários volumes),

Xamã. Significado de alguns termos, inclusive seus originais em inglês em itálico:

Gnomo: (Gnome) Designação comum a certos espíritos, feios e de baixa estatura, que, segundo os cabalistas, habitam o interior da Terra e têm sob sua guarda minas e tesouros.

Demônio, duende. Elfo: (Elf, elves) Gênio aéreo da mitologia escandinava, que simboliza o ar, o fogo, a Terra, etc. Ser sobrenatural de baixa estatura que causa intrigas e agitações.

Duende. Demônio. Gnomo. Anão: (Dwarf, dwarves) Ser sobrenatural de baixa estatura, que parece um homem feio e deformado. Duende. Demônio. Gnomo. Dragão: (Dragon) .

Na Bíblia, o dragão é o próprio Satanás (cf. Apocalipse 20:2). Xamã: (Shaman) Em diversos povos e sociedades, especialista a que se atribui a função e o poder, de natureza ritual mágico-religiosa, de recorrer a forças ou entidades sobrenaturais para realizar curas, adivinhação, exorcismo, encantamentos, etc. Nos RPGs o jogador pode assumir personagens e papéis como feiticeiro, druida e outras ocupações ligadas à bruxaria. Entre os vários papéis que o jogador pode representar estão:

1. Bruxo (Wizard): Personagem que, como na vida real, pode lançar encantamentos e utilizar os poderes da magia para vencer os obstáculos do jogo e vencer os inimigos.

2. Bruxa (Witch): Mesmo significado do anterior.

3. Mago (Magus, mage): Personagem semelhante ao bruxo, que se utiliza de forças das trevas para adquirir mais poder e controle sobre as situações.

4. Sacerdote (pagão) ou druida (Priest, druid): Personagem religioso que destrói os problemas e cura as doenças através de feitiços e poderes mágicos. Os druidas eram sacerdotes celtas que viviam na Bretanha e na Gália, antes do Cristianismo. Eles adoravam o sol e criam na reencarnação.

5. Ladrão (Thief): Personagem que, como na vida real, rouba suas vítimas. Até mesmo os personagens que não têm uma ocupação nitidamente ligada à bruxaria são obrigados, para sobreviver no jogo, a aprender a usar a magia e lançar encantamentos contra seus oponentes.

Os defensores dos RPGs ocultistas afirmam que o único problema nessa questão é o "radicalismo dos cristãos contra os mitos". Mas será mesmo? Um grupo de bruxos na Grã-Bretanha reconhece que os livros de Harry Potter, que supostamente só contêm "mitos", estão ajudando crianças no mundo inteiro a se interessar mais pela bruxaria. Como cristãos, não podemos desenvolver poderes mágicos, imaginários ou reais, para derrotar e destruir nossos inimigos. O poder espiritual do cristão vem da oração feita no nome de Jesus, e esse poder deve ser utilizado para curar e abençoar as pessoas e destruir as opressões na vida delas. Por coincidência, uma parte considerável dessas opressões tem origem exatamente nas forças espirituais que os símbolos, personagens e papéis dos RPGs representam na vida real. É claro que os RPGs não são a causa de todos os problemas relacionados com a bruxaria na sociedade, mas pode-se considerá-los como uma das portas de entrada para influências demoníacas.

Muitas questões e práticas de feitiçaria são consideradas mera fantasia pela sociedade, porém Deus alerta: "Não permitam que se ache alguém entre vocês… que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas…" (Deuteronômio 18:10-12b NVI)

Poderíamos parafrasear o alerta de Deus da seguinte forma: "Não permitam que se ache entre vocês entretenimento contendo personagens que pratiquem adivinhação, ou se dediquem à magia, ou façam presságios, ou pratiquem feitiçaria ou façam encantamentos…" O que precisamos fazer então é deixar que o Espírito Santo coloque em nós o mesmo sentimento de aversão que Deus tem com relação a tudo o que nos prejudica. A Febre do Yu-Gi-Oh Desenhos japoneses de TV vêm ganhando fama internacional e alguns até têm versões em RPG, tais como Pokemon (que originalmente vem do termo Pocket Monsters [Monstros de Bolso].

Mas a moda mais recente entre os fãs desses desenhos é um personagem chamado Yugi (nome abreviado de Yu-Gi-Oh), que tem se tornado muito conhecido por suas cartas mágicas e imagens ocultas que estão se tornando verdadeiros tesouros cobiçados entre crianças colecionadoras no mundo inteiro. A versão em desenho animado de Yu-Gi-Oh apareceu no ano 2000 e se tornou um sucesso imediato, provocando uma loucura que incluía vídeo games, gibis e um jogo de cartas, que bateram recordes de venda. Enquanto os RPGs são geralmente produzidos para alcançar os jovens, Yu-Gi-Oh tem como alvo as crianças. É bem comum ver um menino de 6, 7 ou 8 anos colecionando cartas ou obcecado com o desenho ou os jogos de Yu-Gi-Oh. Yu-Gi-Oh é a estória de um menino chamado Yugi Mutou. Seu avô toma conta de uma loja de jogos e um dia lhe entrega uma caixa dourada, com o símbolo do olho de Anúbis por fora, onde há varias peças. O avô lhe explica que essas peças são parte de um quebra-cabeça (Enigma do Milênio), que revela um antigo jogo egípcio de guerra de cartas chamado "Monstros de Duelo" (Duel Monsters).

O avô desafia Yugi a tentar montar as peças, e o neto desvenda o segredo do quebra-cabeça que libera o poderoso espírito de um rei egípcio chamado Yu-Gi-Oh. Aí, toda vez que ele vai duelar, o quebra-cabeça dá poderes especiais a Yugi. Ele se torna especialista no jogo Monstros de Duelo. Nesse jogo há criaturas místicas, duelos mágicos e um campo de batalha que está sempre mudando, cheio de armadilhas e ciladas mágicas. Tal como Harry Potter, o mundo espiritualmente misterioso de Yugi tem raízes inegavelmente ligadas à bruxaria. No Yu-Gi-Oh as crianças recebem a informação de que esse jogo tão popular hoje foi realmente inventado no Egito antigo, há 5.000 anos, quando os faraós jogavam um jogo que envolvia rituais mágicos, adivinhação e o poder de monstros e feitiçaria. Os faraós resolviam os problemas de origem espiritual invocando espíritos mais fortes. Embora os faraós estejam mortos, Yugi descobre, através do quebra-cabeça egípcio antigo, que as forças espirituais que os faraós utilizavam não estão mortas.

Quando consegue montar o quebra-cabeça, Yugi recebe muitas energias extraordinárias e se transforma num ser poderoso, Yami Yugi. De acordo com a profecia egípcia antiga, somente o escolhido seria capaz de resolver o Enigma do Milênio. Num dos episódios do desenho de Yu-Gi-Oh, Yugi está num jogo e sua forma transformada Yami Yugi tira uma carta do deck com poder para bloquear o "olho milenial" de Pegasus que vê tudo. Yugi tira uma carta vencedora: a "Caixa Mística" que libera o "bruxo" dele, que aparece de maneira sobrenatural com sua vara mágica. Em seguida, ele tira a carta "Controle Mental" e lança um feitiço poderoso. "Como é que você se sente, Pegasus", Yugi zomba de seu inimigo, "agora que o jogo virou e os poderes mágicos de controle da mente são usados contra você?" Quando chega sua vez, Pegasus passa e Yugi tira outra carta favorável: "É uma carta ritual… ritual mágico da escuridão. Para invocar seus grandes poderes devo fazer uma oferta em dobro".

Ele sacrifica dois poderosos monstros de Pegasus e grita em triunfo: "A oferta foi aceita. Surge um novo poder… O bruxo do caos negro…" Em Yu-Gi-Oh há muitos monstros em forma de cartas (lembrando alguns jogos de cartas de RPG), que ao mesmo tempo são monstros de verdade. De acordo com as informações contidas no RPG de Yu-Gi-Oh, os monstros do Duel Monster eram reais há 5.000 anos, e era com eles que os jogos das trevas eram jogados. Contudo, quando o poder saiu do controle dos faraós, os poderes de todos os monstros foram guardados dentro de tábuas de pedra. Cada uma dessas tábuas tem o desenho esculpido de um monstro e guarda o respectivo monstro. Num dos episódios do desenho de Yu-Gi-Oh é possível ver essas tábuas com os monstros, inclusive a invocação dos monstros aprisionados. Algumas cartas de Yu-Gi-Oh levam títulos como Soul Exchange (Troca de Alma), Ultimate Offering (Oferta Máxima), Summoned Skull (Caveira Invocada), Saint Dragon (Dragão Santo), The God of Osiris (O Deus de Osíris) e Sorcerer of the Doomed (Feiticeiro dos Condenados). Essa última carta dá o seguinte aviso: "Esse feiticeiro é escravo das artes das trevas e mestre dos encantamentos para extinguir vidas".

Das 100 Cartas Monstros e Cartas Mágicas de Yu-Gi-Oh que um site brasileiro vende há títulos como Rei Caveira, Witch of the Black Forest (Bruxa da Floresta Negra), Magician of Faith (Mágico da Fé), Mask of Darkness (Máscara da Escuridão), Mystical Space Typhoon (Tifão Espacial Místico), Monster Reborn (Monstro Renascido), Dark Hole (Buraco Negro), Skull Lair (Covil da Caveira), Ominous Fortunetelling (Adivinhação Sinistra), Mystic Clown (Palhaço Místico), Winged Dragon (Dragão de Asas), Feral Imp (Demônio Selvagem), De-Spell (Removedor de Feitiços), Book of Secret Arts (Livro das Artes Secretas), Enchanted Javelin (Lança Encantada). O site oficial do Yu-Gi-Oh informa sobre seu jogo para crianças: "Duelo de Monstros é um jogo de batalha de cartas em que jogadores colocam diferentes criaturas místicas umas contra as outras em duelos mágicos selvagens! Acompanhado de monstros terríveis e poderosas cartas de encantamento, Yugi e seus amigos estão totalmente obcecados pelo jogo".

Mais obcecados ainda estão as crianças que jogam Yu-Gi-Oh. A fascinação por questões de bruxaria não tem apanhado crianças somente através de literatura "infantil" como Harry Potter, mas também através de desenhos e games. Não há dúvida de que em todas essas questões há muito mais envolvido do que só fantasia. Desenhos, revistas, games e brinquedos para crianças que têm tema ocultista são um canal e elo entre influências espirituais indesejadas e vítimas inocentes. Crianças são assim, os pais percebendo ou não, prejudicadas espiritualmente. Psicoterapia através dos RPGs O modo como os jogos de interpretação de personagens envolvem o jogador age de maneira parecida com as sessões de psicoterapia. A maioria dos conselheiros e psicólogos usa a interpretação de personagens para modificar certos tipos de condutas e idéias na vida das pessoas. Por exemplo, no caso de um viciado em drogas (de uma perspectiva puramente psicológica), o conselheiro o faria viver um cenário imaginário em que um amigo lhe ofereceria drogas.

O viciado interpretaria a cena várias vezes e de diversas maneiras até chegar ao ponto em que ele adquirisse experiência suficiente para resistir. Na interpretação de um personagem, a pessoa o representa tanto que passa a assumir seu comportamento. Nos RPGs não é diferente. A interpretação de um personagem virtual pode e tem levado a modificação de comportamento na vida de muitos jovens. Na cidade americana de Paducah, no Kentucky, Michael Carneal, um rapaz de 14 anos, roubou a arma da casa de um vizinho, levou-a à escola e deu oito tiros num grupo de oração. Antes do roubo, ele nunca havia usado um revólver de verdade. Dos oito tiros que deu, ele acertou todos, atingindo oito colegas de escola. Cinco foram na cabeça, e os outros no peito. Os resultados foram três mortos e um paralítico pelo resto da vida.

O FBI informa que em média policiais experientes acertam, de cada cinco tiros, no máximo uma bala. Como então um rapaz que nunca usou uma arma conseguiu adquirir tanta habilidade para atirar com precisão? Onde foi que ele recebeu seu treinamento? O Perigo dos Entretenimentos Violentos Muitos estudos em anos recentes provam que imagens de violência nos games e na televisão estão causando um aumento na violência até mesmo entre crianças. Os estudos foram realizados por importantes entidades como a Associação Médica Americana, a Academia Americana de Pediatria, a Academia Americana de Psiquiatria Infanto-Juvenil e a Associação Americana de Psicologia. Games que contêm temas violentos tendem a tornar os jogadores insensíveis para com a questão da violência e para com as vítimas de atos violentos.

Dois estudos publicados em 23 de abril de 2000 provam claramente que os games violentos realmente afetam de modo negativo a conduta de quem os joga. Um dos estudos provou que games com violência explícita produzem um aumento imediato em atitudes e idéias agressivas. O outro estudo constatou que games violentos não só provocam um aumento nas atitudes agressivas, mas também produzem impacto de longo prazo que afetam, na vida real, as atitudes e relacionamentos dos jogadores. Professores de psicologia das Universidades de Missouri e Columbia e da Faculdade Lenoir-Rhyne conduziram o estudo em 227 estudantes universitários voluntários que estavam começando cursos de psicologia. Os psicólogos Craig Anderson e Karen Dill constataram que games violentos de computador afetam o jogador das seguintes maneiras: O jogador se identifica com o personagem que pratica agressão. Uma coisa é você assistir a um filme de um homem que mata todos os seus inimigos, outra é você mesmo assumir a identidade desse homem num game onde você usa a arma e se envolve emocionalmente no "prazer" de matar os outros personagens com as próprias mãos.

Esse tipo de jogo tem as seguintes conseqüências na vida do jogador:

1: Ajuda-o a adquirir atitudes favoráveis ao uso da violência.

2: Ajuda-o a presumir que os outros também têm atitudes semelhantes de agressividade.

3: Ajuda-o a acreditar que as soluções violentas são eficazes e adequadas para resolver os problemas da vida.

4: Ajuda-o a ver as atitudes agressivas para com os outros, tais como brigar e atirar, como atitudes necessárias e adequadas para lidar com os outros. Os filmes violentos e imorais da televisão têm um impacto importante na vida dos jovens, porém os jogos em que eles interpretam um personagem que usa armas e violência os treinam para adquirir características de comportamento do personagem que eles adotaram.

Embora nem todo jovem se torne assassino como conseqüência dessa influência negativa, é inegável o fato de que os RPGs podem modificar as atitudes. Um dos RPGs que conheci era uma corrida de moto em que era preciso chutar, dar socos e usar uma corrente o tempo todo contra os outros competidores. À primeira vista, parecia só diversão, mas os personagens que eu e os outros jogadores tínhamos de assumir eram motoqueiros que, na vida real, se entregavam à anarquia, bebedeira, prostituição e brigas. Se na vida real o cristão e qualquer outra pessoa decente procura não se aproximar de nada que tenha ligação com esses comportamentos, por que deveríamos abrir uma exceção na "diversão"? Se na vida real não podemos chutar e dar socos em outros competidores esportivos, por que deveríamos nos acostumar com essas agressões num entretenimento?

Aliás, se soubéssemos que um evento em que queremos entrar é aberto a agressões, é claro que evitaríamos participar. Chutes e socos são atos ilegais em atividades esportivas como corrida e outras competições. Aproveitando bem nosso tempo Contudo, mesmo que os RPGs não tivessem nenhum conteúdo satânico, imoral ou violento, ainda assim precisamos parar para perguntar: "Será que preciso gastar horas num jogo?"

Afinal, a Palavra de Deus esclarece que não devemos evitar somente o que é obviamente mal. Precisamos evitar tudo o que ocupa desnecessariamente muito de nosso tempo. "Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm." (Efésios 5:16 BLH). "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine. (1 Coríntios 6:12 NVI) Confesso que alguns jogos de computador são tão excitantes que é difícil jogar apenas uma hora. O poder viciador de um RPG aprisiona os jogadores e alegra e enriquece seus fabricantes! Ainda que venham a criar RPGs evangélicos, isso não quer dizer que passar muito tempo jogando é a mesma coisa que passar muito tempo lendo a Bíblia. Será que convém investir muito do nosso tempo em algo que não é errado, mas que não é tão importante quanto passar tempo com Jesus na Palavra de Deus?

Além disso, há sempre a necessidade de se cultivar maior tempo de comunhão com a família ou permanecer mais tempo diante de Deus em oração e adoração. É claro que o mesmo princípio também se aplica a outros tipos de entretenimento além dos RPGs. Seria desigual e injusto passarmos só meia hora por dia na Palavra de Deus enquanto permitimos que programas de TV, ainda que não sejam indecentes, se apoderem de horas de nosso precioso tempo. Por experiência, posso dizer que quando passamos muito tempo com Jesus lendo sua Palavra, somos fortalecidos. Não deixo de passar um dia sem ler e estudar no mínimo 20 capítulos da Bíblia, em oração. Posso me entreter, sem gastar muito do meu tempo numa diversão.

No entanto, achei mais justo trocar os longos horários de entretenimento por momentos mais longos na presença de Deus. É assim que aproveito todas as oportunidades que tenho para conhecer Jesus melhor e crescer na sua graça. Contaminação Espiritual Certa vez joguei um RPG de computador na casa de amigos evangélicos e ao prestar bem atenção percebi que a cada nível que o jogador passava aparecia, num piscar de olho, um símbolo como o pentagrama e a cruz de cabeça para baixo. Esses símbolos vinham de maneira tão rápida e sorrateira que mal dava para ver, tornando bastante suspeito os motivos de sua colocação e propósito.

Ninguém os usaria sem um objetivo em mente. Se o poder da magia é real e forte, quem foi usado para colocá-los estava, conscientemente ou não, dando espaço para influências demoníacas na mente e vida dos jogadores incautos. "Porque não ignoramos os seus ardis". (2 Coríntios 2:11 RC) O mundo espiritual é complexo e há perigos que não são imaginação. A Palavra de Deus ensina que o risco de contaminação espiritual existe e precisamos evitar até mesmo mencionar nomes de demônios (cf. Êxodo 23:13). Quando alguém permite em seu lar um objeto consagrado a qualquer entidade espiritual que não seja o único Deus verdadeiro, ele pode desnecessariamente sofrer sérias conseqüências. "Não meterás, pois, coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada." (Deuteronômio 7:26 RA) A contaminação espiritual pode ocorrer através dos olhos. "Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará." (Salmos 101:3 RC) Nesse Salmo, o rei Davi mostra que ele tinha todo o cuidado para não trazer para seu lar nenhum tipo de objeto espiritualmente suspeito, a fim de que ele e outros em sua família não contaminassem a alma através dos olhos. Nesse caso, pode-se entender contaminação como manter diante de nós um objeto que nos expõe, por vontade própria ou não, a influências espirituais indesejadas. Portanto, podemos ver que Davi jamais pensaria em distrair os olhos e a mente vendo ações violentas, satânicas, imorais ou impróprias dentro de seu próprio lar.

É claro que esse princípio bíblico não é útil somente no caso dos RPGs, mas de todas as formas de entretenimento, inclusive TV, revistas, etc. Jesus ensina que os olhos são a porta para a alma. Se alguém ocupa os olhos com coisas que são da luz, a luz encherá a sua vida. Por outro lado, se ele deixar que seus olhos se distraiam com coisas da escuridão, sua alma não deixará de ser afetada. Jesus diz: "Os olhos são como uma luz para o corpo: Quando os olhos de você são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. Portanto, tenha cuidado para que a luz que está em você não seja escuridão". (Lucas 11:34-35 BLH) É por isso que o salmista orava para o Senhor: "Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade." (Salmos 119:37a RC)

Vaidade aqui significa coisas sem valor para Deus. Então, nossa responsabilidade é ter cuidado, para que a luz que há em nós e nosso lar não vire escuridão. Afinal, vale a pena contaminar nossas vidas e lares por causa de um entretenimento? Um jogo ou programa inadequado de TV merece esse preço? Precisamos ser cuidadosos o suficiente para evitar todo tipo de entretenimento suspeito. Na dúvida, é melhor evitar do que se prejudicar. "Abstende-vos de toda aparência do mal". (1 Tessalonicenses 5:22 RC) Tomando o Devido Cuidado Colossenses 2:8 revela que se deixarmos que o modo de pensar do mundo nos entretenha continuamente, corremos o sério risco de nos enfraquecer em nossa fé em Cristo. Aplicando às nossas vidas os princípios da Palavra de Deus, não teremos dificuldade de reconhecer um entretenimento inconveniente. Quando um game é impróprio? Quando incentiva o jogador a agir de um modo não necessariamente ocultista, mas sem ética e moral, como chutar e bater nos outros e tirar a roupas de personagens femininos.

Quando incentiva o jogador a cometer atos que, na vida real, são ilegais, como vandalismo, assédio sexual, roubo, destruição de propriedade, mutilação ou assassinatos a fim de ganhar pontos para avançar. Os pais precisam ficar sempre alertas para reconhecer e entender o que pode estar influenciando seus filhos. Como então eles podem ajudar os filhos a não se prejudicar com games impróprios?

1. Orando por eles.

2. Incentivando-os a passar muito tempo lendo a Palavra de Deus (de preferência, numa versão como a NVI ou a Bíblia na Linguagem de Hoje). É claro que um dos maiores incentivos é o seu próprio exemplo.

3. Estabelecendo limites adequados para os tipos de entretenimento que podem ser permitidos no seu lar.



4. Assistindo aos programas de TV e jogando games junto com seus filhos. Fique por dentro do que eles estão vendo, ouvindo e usando. Nessas situações, peça a sabedoria de Deus para transmitir valores morais a eles.

5. Evitando games e programas de TV que tenham conteúdo de violência e atos e insinuações indecentes.

6. Dando atenção a eles. Seu filho provavelmente tem alguns jogos favoritos. Jogue com ele e converse sobre os personagens e como eles lidam com os problemas. Ajude-o a entender como a vida realmente funciona e ensine-o a olhar para Jesus e os personagens justos da Bíblia como modelo de pessoas que sabem enfrentar problemas e batalhas.

7. Limitando o tempo que seu filho passa no computador. Ainda que um game que seu filho jogue não seja violento, passar muito tempo jogando vai aos poucos isolá-lo de um contato saudável com a família, trazendo conseqüência e prejuízos sérios para os relacionamentos.

8. Envolvendo-se na vida de seu filho e incentivando-o a cultivar atividades que o ajudarão espiritual, emocional e fisicamente.

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domingo, 29 de abril de 2012

A mulher cananéia

A multidão intentou apedrejar Jesus por causa das suas palavras e não por causa dos milagres que ele realizou “Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” ( Jo 10:32 -33).
“E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me! Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, SENHOR, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã” ( Mt 15:21 -28).

Uma estrangeira crente
Após recriminar os fariseus por pensarem que servir a Deus era o mesmo que seguir tradições de homens ( Mc 7:24 -30), Jesus e seus discípulos seguiram para as terras de Tiro e de Sidom.
O evangelista Lucas deixa claro que, em terras estrangeiras Jesus entrou em uma casa e não queria que soubessem que ali estava, porém, não foi possível esconder-se. Uma mulher grega, siro-feníncia de sangue, que tinha uma filha possuída por um espírito imundo, ao ouvir falar de Jesus, passou a rogar-lhe que expulsasse da sua filha o espírito que a atormentava “Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés” ( Lc 7:25 ).
O evangelista Mateus descreveu que a mulher saiu das cercanias e passou a clamar dizendo: - Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada! Mas, apesar das súplicas, Jesus parecia não ouvi-la.
Diferentemente de muitos outros que ouviram falar de Jesus, a mulher cananéia declarava uma verdade ímpar: - Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim...
A mulher não clamou por um mago, um feiticeiro, um curandeiro, um milagreiro, um médico, etc., antes clamou pelo Filho de Davi. Enquanto os filhos de Israel questionavam se Cristo realmente era o Filho de Davi, a mulher cananéia clamou plena de certeza: - Senhor, Filho de Davi..., uma certeza impar se compararmos com as especulações da multidão "E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?" ( Mt 12:23 ).
Deus havia prometido nas escrituras que o Messias seria filho de Davi, e o povo de Israel aguardava ansiosamente a sua vinda. Deus prometera que um descendente de Davi, segundo a carne, havia de construir uma casa a Deus e o reino de Israel se firmaria acima de todos os reinos ( 2Sm 7:13 e 16). Porém, a mesma profecia deixava claro que este descendente seria o Filho de Deus, pois o próprio Deus seria o seu Pai, e o descendente seu Filho "Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens" ( 2Sm 7:14 ).
Mesmo tendo nascido na casa de Davi, pois Maria era descendente de Davi, os escribas e fariseus rejeitaram o Messias. Embora as Escrituras deixassem bem claro que Deus tinha um Filho, não creram em Cristo e rejeitavam a possibilidade de Deus tem um Filho “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” ( Pv 30:3 ).
Diante da pergunta de Jesus: "Como dizem que o Cristo é filho de Davi?" ( Lc 20:41 ), seus acusadores não souberam responder o porquê Davi chamou profeticamente o seu filho de Senhor, se compete aos filhos honrar os pais e não os pais aos filhos ( Lc 20:44 ), porém, o que aquela mulher estrangeira ouviu acerca de Cristo foi o suficiente para concluir que Cristo era o Filho de Deus a quem Davi chamou de Senhor.
Ora, apesar de estrangeira, a mulher ouviu falar de Cristo, e a informação que chegou até ela levou-a a concluir que Cristo era o Messias prometido, o Descendente de Davi "Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra" ( Jr 23:5 ).
Por causa do clamor da mulher os discípulos ficaram incomodados, e pediram a Cristo que a despedisse. Foi quando Jesus respondeu aos discípulos dizendo: - Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Apesar de estar em terra estrangeira, Jesus enfatizou qual era a sua missão “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” ( Jo 1:11 ); "Ovelhas perdidas têm sido o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as desviaram; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar do seu repouso" ( Jr 50:6 ).
Como o povo de Israel se esqueceu do ‘lugar do seu repouso’, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, a anuncia-los: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" ( Mt 11:28 ); "Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne" ( Rm 1:3 ).
Ao convocar o seu povo dizendo: - Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, Jesus se identifica como sendo o cumprimento do que foi profetizado por boca de Jeremias.
O povo do Messias o rejeitou, mas a mulher cananéia aproximou-se de Jesus e o adorou, dizendo: - Senhor, socorre-me!
O evangelista Mateus deixa claro que, pelo fato de a mulher ter pedido socorro a Cristo, estava adorando-O. Pelo fato de ter clamado: - Senhor, socorre-me!, o pedido da mulher era uma adoração ao Filho de Davi.
Por ter ouvido acerca de Jesus, a mulher creu no fato de que Ele era o Filho de Davi e, concomitantemente creu que Cristo era o Filho de Deus, pois adorou-O. O evangelista deixa claro que, o ato de pedir a Cristo que lhe concedesse a dádiva de libertar a sua filha daquele terrível mal, algo impossível aos homens, constituiu adoração.
A adoração da mulher aparentemente não surtiu efeito, pois Jesus lhe disse: - Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. A resposta de Cristo à mulher foi um complemento à resposta de Cristo aos discípulos.
O registro de Lucas dá o significado exato à frase de Cristo: “Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” ( Mc 7:27 ). Jesus estava enfatizando que a sua missão estava vinculada à casa de Israel, e atende-la, seria comparável ao ato de um pai de família que tira o pão dos filhos e dá aos cachorrinhos.
A resposta da mulher é surpreendente, pois ela não se fez de rogada ao ser comparada aos cães, e responde: - Sim, SENHOR, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Ela confirma o que Jesus lhe disse, porém, enfatiza que não buscava o alimento destinado aos filhos, mas a migalha que cabe aos cachorrinhos.
Para aquela mulher, a migalha da mesa do Filho de Davi era suficiente para resolver o seu problema. Ela demonstrou que não tinha a pretensão de tirar o pão dos filhos que possuíam o direito de serem participantes da mesa, antes bastava a migalha que caísse da mesa do Filho de Davi.
Foi quando Jesus lhe respondeu: - Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a filha da mulher ficou sã.
É importante notar que a mulher foi atendida por crer que Cristo era o enviado de Deus, o Filho de Davi, o Senhor, e não porque Jesus se comoveu pelo sentimento de uma mãe desesperada.
Não é o desespero de uma mãe que faz com que Deus venha em socorro do homem, pois Cristo quando leu as Escrituras no profeta Isaias, que diz “O Espírito do Senhor é sobre mim...”, disse: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” ( Lc 4:21 ), e deixou claro que é a confiança em Deus que move a mão Deus, pois havia inúmeras viúvas necessitadas em Jerusalém, porém, Elias foi enviado à casa de uma viúva estrangeira. Por quê? Porque aquela moradora da cidade de Sarepta de Sidom reconheceu que Elias era profeta, e apesar de sua necessidade, que beirava ao desespero, demonstrou a sua confiança em Deus ao obedecer a palavra do profeta ( Lc 4:25 -26).

O Testemunho das Escrituras
Muitos que seguiam a Cristo possuíam necessidades semelhantes à da mulher cananéia, porém, aquela mulher destacou-se da multidão por reconhecer duas verdades essenciais: que Cristo era o Filho de Davi e, concomitantemente, o Senhor.
Embora Cristo tenha sido enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel, anunciando o evangelho e realizando muitos milagres, os israelitas tinham para si que Cristo não passava de um profeta “Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas” ( Mt 16:14 ).
Como os homens não sabiam quem era o filho do homem, Cristo interpelou aos seus discípulos: - E vós, quem dizeis que eu sou? Foi quando o apóstolo Pedro fez a confissão (admitiu) que Cristo é o Filho do Deus vivo.
Como os judeus não conseguiam ver que Cristo era o Messias prometido, Jesus orienta seus discípulos a não declararem esta verdade a ninguém “Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus, o Cristo” ( Mt 16:20 ).
Por que Jesus não queria que os discípulos declarassem que Ele era o Cristo?
Porque Jesus queria que os homens cressem nele conforme as Escrituras, pois são elas que testificam d’Ele. Isto porque Jesus deixa claro que, se testificasse de si mesmo o seu testemunho não seria verdadeiro “Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro” ( Jo 5:31 ), e que o testemunho verdadeiro e suficiente é proveniente do Pai (das Escrituras) “Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro” ( Jo 5:32 ).
Apesar de entendermos que João Batista deu testemunho do Cristo, contudo o testemunho dele era testemunho da verdade “Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade” ( Jo 5:33 ), ou seja, tudo o que o Batista dizia tinha relação direta com as Escrituras, pois só a palavra de Deus é a verdade ( Jo 17:17 ).
Ora, Jesus não queria que seus discípulos divulgassem que Ele era o Cristo porque ele não recebe testemunho de homens ( Jo 5:34 ), antes Ele possuía um testemunho maior, o testemunho do Pai, e todos os homens devem crer no testemunho que as Escrituras dá do Filho "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam" ( Jo 5:39 ).
Note esta verdade evidenciada na resposta de Abraão a um rico em tormento: “Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” ( Lc 16:31 ). Crer em Deus não decorre de milagres, antes do testemunho que os profetas anunciaram acerca da verdade ( Jo 4:48 ).
Contar ‘milagres’ não é testemunho da verdade. O apóstolo Pedro deixa claro o que é testemunhar: “Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” ( 1Pe 1:25 ). Testemunhar é falar a palavra de Deus, falar o que diz as Escrituras, anunciar Cristo aos homens.
Em nossos dias a ênfase de muitos está nas pessoas e em milagres por elas operados, mas a bíblia deixa claro que o ministério dos apóstolos não se apoiava nos milagres, antes se apoiava na palavra. O primeiro discurso de Pedro expunha aos habitantes de Jerusalém o testemunho das Escrituras ( At 2:14 -36). Mesmo após a cura de um coxo à porta do templo, repreendeu os seus ouvintes para que não ficassem maravilhados em relação ao sinal miraculoso ( At 3:12 ), e em seguida expôs o testemunho das Escrituras ( At 3:13 -26).
Quando os judeus apedrejaram Estevão, ele estava como João Batista, testemunhando acerca da verdade, ou seja, expondo o testemunho que Deus deu acerca do seu Filho, anunciando à multidão enfurecida, as Escrituras ( At 7:51 -53).
Se Estevão estivesse contando sinais miraculosos, jamais seria apedrejado, pois a rejeição dos homens é quanto à palavra e não quanto aos sinais miraculosos ( Jo 6:60 ). A multidão queria apedrejar Jesus por causa das suas palavras e não por causa dos milagres que realizou “Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” ( Jo 10:32 -33).
Muitos viram o milagre que Cristo operou para com a mulher cananéia, porém, a multidão que o seguia não confessou que Jesus era o Filho de Davi como ela fez ao ouvir acerca do Verbo eterno, a palavra do Senhor que permanece para sempre. O povo de Israel era dado a ouvir as Escrituras, mas estava aquém da mulher cananéia que, ao ouvir acerca de Jesus, deu crédito e clamou pelo Filho de Davi, e o adorou.
O diferencial da mulher está no fato de que ela ouviu e creu, enquanto a multidão que seguia Cristo viam os milagres ( Mt 11:20 -22), examinavam as escrituras ( Jo 5:39 )e, equivocadamente, concluíam que Jesus era somente um profeta. Rejeitavam a Cristo de modo que não obtiveram vida ( Jo 5:40 ).
Na mulher cananéia e nos muitos gentios que creram, temos o cumprimento do anunciado por Isaias: "Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. Eis-me aqui" ( Is 65:1 ).
Ora, sabemos que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus, e o que a mulher ouviu foi o bastante para crer "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?" ( Rm 10:14 ). Qualquer que ouve e crê é bem-aventurado, pois Jesus mesmo disse: "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram" ( Jo 20:29 ).
Como a mulher cananéia creu, ela viu a gloria de Deus "Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?" ( Jo 11:40 ), diferente do povo de Israel que esperava ver o sobrenatural para que pudesse crer "Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?" ( Jo 6:30 ).
Ora, a gloria de Deus é revelada na face de Cristo, e não em operações miraculosas "Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo" ( 2Co 4:6 ). O que salva é resplendor da face do Senhor que escondeu o seu rosto da casa dos filhos de Israel "E esperarei ao SENHOR, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei" ( Is 8:17 ; Sl 80:3 ).
A mulher foi atendida porque creu, e não porque colocou Jesus contra a parede, ou porque o chantageou dizendo: - Se não me atenderdes, rasgarei as Escrituras. Antes de ser agraciada com a libertação da filha, a mulher já havia crido, diferente de muitos que querem uma ação miraculosa para crer.
O que a mulher ouviu acerca de Cristo? Ora, se a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. O que a mulher ouviu não foi o testemunho de milagres ou que alguém famoso havia se convertido. Ouvir que alguém alcançou um milagre, ou ler uma faixa dizendo que alcançou uma graça não fará uma pessoa confessar abertamente que Cristo é o Filho de Davi!
O testemunho que produz fé é proveniente das Escrituras, pois são elas que testificam de Cristo. Falar que um artista converteu-se, ou que alguém deixou as drogas, a prostituição, etc., não é a lei e o testemunho selado entre os discípulos de Cristo. O profeta Isaias é claro: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles" ( Is 8:20 ).
O testemunho é a marca registrada da igreja, e não os sinais miraculosos, pois Cristo mesmo alertou que os falsos profetas operariam sinais, profetizariam e expulsariam demônios ( Mt 7:22 ). O fruto que procede dos lábios, ou seja, o testemunho é o diferencial entre o verdadeiro e o falso profeta, pois o falso profeta virá disfarçado de ovelha, de modo que, pelas ações e aparência é impossível identifica-los ( Mt 7:15 -16).
‘Quem crer em mim segundo as Escrituras’ esta é a condição estabelecida por Cristo para que haja luz nos homens "Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre" ( Jo 7:38 ), pois as palavras de Cristo é Espírito e vida ( Jo 6:63 ), semente incorruptível, e somente tal semente faz germinar uma nova vida que dá direito a vida eterna ( 1Pe 1:23 ).
Qualquer que crer em Cristo como o Filho de Davi, o Senhor, o Filho do Deus vivo, já não é estrangeiro e nem forasteiro. Não viverá das migalhas que caem da mesa do seu senhor, antes se tornou concidadão dos santos. Passou a ser participante da família de Deus "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" ( Ef 2:19 ).
Quem crê no Filho de Davi creu no Descendente prometido a Abraão, portanto é bem-aventurado como o crente Abraão, e participante de todas as beneficências prometidas por Deus através dos seus santos profetas, pois tudo que os profetas escreveram, escreveram a respeito do Filho ( Jo 5:46 -47 ; Hb 1:1 -2).
Quem crê pode todas as coisas em Deus, como se lê: “Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados” ( Hb 11:33 -40).

http://www.estudobiblico.org/milagres/a-mulher-cananeia

sábado, 28 de abril de 2012

Congregação Betesda realizou Campanha de Oração e Libertação no período de 01 a 31 de março de 2012.




1º Dirigente Dc Izanael Batista
Aconteceu dia 31Março de 2012 um grande cruzada evangelistica sob o tema: "Se Cristo vos libertar verdadeiramente sereis livres", finalizando uma campanha de oração e libertação realizada pela Igreja Assembléia de Deus em Caicó-RN (Congregação Betesda) situada no bairro Castelo Branco. A referida Campanha ocorreu num período de 30 dias com  diversos cultos com ênfase no texto temático. Dia 15 e 31 foram realizadas vigilias entre os horarios de 22:00hs na noite estendendo-se às 05:00hs do dia seguinte. No período ocorreram varias conversões inclusive na cruzada com a decisão/reconciliação de 05 pessoas.
2º Dirigente Ir Daniel Oliveira
Abaixo fotos do evento: (Em breve videos dos melhores momentos da cruzada e da vigilia).
Comissão de corinhos da Cong Betesda
Pb Ezequias - 1º Co-Pastor da AD Caicó

Banda Oásis - AD Mossoró

















Complexo de Inferioridade - Uma Visão Psicanalítica

Todos buscamos meios de resguardar, minimizar e escapar dos problemas. Para isso, desenvolvemos mecanismos de defesa, que nos ajudam a driblar os conflitos do cotidiano. Esses mecanismos protegem as falhas do “eu”, as quais podem ser reais ou fantasiosas. Se permanecermos presos às nossas dificuldades, podemos perder o controle de nossa auto-estima e levar nossa personalidade a um processo de desintegração. Os mecanismos de defesa nos ajudam a equilibrar e recriar nossa própria identidade.
O complexo de inferioridade é um conflito muito presente na maioria das pessoas. Ele se apresenta com os seguintes sintomas:

.Isolamento;
.Sentimentos agudos de incapacidade e de inferioridade;
.Super valorização da bajulação;
.Excessiva sensibilidade a críticas;
.Atitudes supercríticas aos outros.


Quando somos acometidos pelo complexo de inferioridade, tendemos a desenvolver determinados mecanismos de defesa, tais como:
Compensação: procuramos superar uma desvantagem física ou emocional (pode haver
um fundo imaginário). O sentimento de inferioridade em um determinado setor, leva à tentativa de superá-lo em outro. Exemplo: uma mulher pouco atraente, que passa a caminhar de modo provocante. O caminhar chama a atenção e compensa sua falta de atrativos.
Racionalização: criamos explicações e razões vantajosas para fracassos decorrentes da inferioridade. É uma defesa do “eu” em face às críticas sociais. Exemplo: Um jovem que gastou muito dinheiro comprando uma roupa de marca. Explica aos pais que custou caro, mas o tecido é melhor e vai durar por mais tempo.
Projeção: atribuímos a terceiros nossos erros e desejos pessoais. Exemplo: pessoas de má índole que colocam:... “Não odeio ninguém, esse sentimento não faz parte de mim. Mas, não sei por que, os outros me odeiam”...
Identificação: quando adotamos mentalmente uma aparência, uma propriedade ou qualidade de alguém. Exemplo: mulheres que cortam o cabelo igual ao de uma atriz famosa e bonita.
Regressão: regredimos a atitudes infantis de comportamento. Esse mecanismo ocorre após muitas situações de intensos fracassos. Exemplo: um adulto chorar por não passar em um concurso.
Fixação: quando temos um interesse ou uma ligação emocional e paramos nosso desenvolvimento, nos fixando em uma determinada fase. Esse mecanismo ocorre em pessoas que tenham passado por excessivos sofrimentos, com profundas frustrações ocasionando assim sérios traumas. Exemplo: tenho um paciente, um rapaz que hoje está com vinte anos. Aos dezesseis, sei pai foi embora de casa, ele se fixou em tal idade, desenvolvendo uma dependência afetiva e comportamental para com sua mãe.
Idealização - utilizamos energia emocional reprimida, para criarmos e elaborarmos um mundo mais justo, mais gratificante (mais ou menos imaginário). Assim aumentamos e sustentamos nosso comportamento individual a favor de sua criação real. Exemplo: o positivismo é um bom modelo de idealização. O livro “O Segredo” (não generalizando, claro) exemplifica bem a idealização.
Simbolização - usamos nossa energia emocional em um processo de elevação e quase adoração de personalidades que se destacam no meio social. Exemplo: criação de ídolos do cinema, da televisão, etc...
Repressão – quando reprimimos um conflito. Quando uma frustração incomoda, atormenta nossa consciência, esta cuida de inibi-la e de afogar sua memória. Porém, o problema reprimido pode continuar atuando, mesmo que de maneira inconsciente, em nosso comportamento. Exemplo: atos falhos. O ato falho, é quando aparecem em nossa fala (ou escrita), termos que se referem a repressões relacionadas a algo ou alguém. Para um melhor entendimento: imaginemos que vamos receber a visita em casa, de uma senhora que tem um queixo muito grande. Pedimos a nosso companheiro que não comente nada sobre o queixo. Quando a senhora chega, ele faz um esforço para não rir ou fazer qualquer comentário. Porém, durante o lanche que se segue, ele pergunta:...- “A senhora aceita um pouco de geléia no queixo?”... A palavra “queixo”, saiu completamente sem querer. Ele queria apenas oferecer a geléia.
Sublimação – quando canalizamos nossas energias emocionais não aceitas dentro dos padrões normais da sociedade, para um outro ato que seja aceito e valorizado pela mesma. Exemplo: uma pessoa que aprecia cenas pornográficas, e que pinta telas de cenas sexuais. Virando arte, fica mais aceitável.
Fantasia ou Devaneio – como fuga de uma realidade frustradora, de suas lembranças, fantasiamos situações para encobri-las. Vivemos, na imaginação, aquelas situações e aquele tipo de universo em que desejaríamos de viver. Exemplo: quando um indivíduo não tem muitos amigos, mas imagina-se amigo íntimo de todas as pessoas que conhece. Começa a imaginar que foi convidado para festas e que é muito assediado.
Os mecanismos de defesa, quando empregados com medida, são perfeitamente normais a todas as pessoas. Eles são necessários para a manutenção e equilíbrio do emocional de todos nós. Eles fazem parte de nosso cotidiano e são sadios. Quando ultrapassam um limite de normalidade, devemos procurar ajuda de um profissional. Nesses casos, nem sempre a pessoa acometida tem percepção do agravamento e exacerbação de seus mecanismos de defesa, cabe então aos familiares uma atitude.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Visita à Igreja Assembléia de Deus no Distrito de Laginhas


Dia 25 de Abril de 2012, esteve em visita a Igreja Assembléia de Deus em Laginhas (Distrito de Caicó-RN) campo de Caicó, pastoreada pelo Pr Egídio, o 2. Dirigente da Congregação Betesda Ir Daniel Oliveira, acompanhado pelos irmãos Dc Benedito e Aux Joelmo. Na ocasião sendo o preletor da noite, trouxe uma mensagem evangelistica baseada no texto bíblico em Lucas 19:1-10 que relata o encontro de Zaquel, o publicano, com Jesus Cristo e sua consequente salvação, extensiva à sua família. Na foto, parte dos irmãos que congregam naquela igreja. Na foto ao lado, Pr Egídio e esposa, Ir Daniel, Ir Benedito e demais irmãos da Igreja de Laginhas.
ao centro (Pr Egídio e esposa, Ir Joelmo)


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Em breve!!! Lançamento do DVD do testemunho do Ex-Padre Lourival


Capa do DVD do testemunho do Ex-Padre (hoje Presbítero da Assembléia de Deus).
Breve!!!!  lançamento do DVD do testemunho do ex-Padre Católico convertido ao Evangelho da graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo onde ele conta a sua trajetória religiosa naquela igreja.


Delta Videos Produtora
(84) 9922-7556

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quebrantamento

“É duvidoso que Deus possa abençoar muito um homem sem tê-lo ferido profundamente”. A. W. Tozer
 Como resultado deste confronto, Davi escreveu o salmo 51, um salmo de profundo arrependimento e quebrantamento, e mediante alguns versículos deste salmo que busco compreender o significado do quebranta mento. Vejamos:  “Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos.
 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” “(Sl. 51.16,17).
Primeiro - Davi entendeu que, para os pecados que ele havia cometido (adultério e homicídio), não havia sacrifício que pudesse ser oferecido a Deus como reparação. É preciso deixar bem claro que Davi não era contra sacrifícios, entretanto, ele sabia que na Lei não havia sacrifício para o seu tipo de pecado. Quando alguém cometia adultério e homicídio, a pena era o apedrejamento, por isso não adiantava oferecer sacrifício algum.
Segundo - Davi entendeu que só existia um tipo de “sacrifício” que poderia ser oferecido a Deus como única solução para o seu pecado, “os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado”. Por quê? Porque a palavra quebrantado no hebraico significa destruído, mutilado e aleijado, ou seja, alguém que é incapaz de oferecer qualquer coisa a Deus. Davi aprendeu uma das maiores verdades sobre o relacionamento do homem com Deus: Deus não despreza as mãos vazias de um mendigo clamando por misericórdia, esta é a oferta que Deus tem prazer em receber. É um paradoxo: Deus só recebe a oferta, quando entendemos que não temos nada para oferecer a Ele.
Terceiro - Davi aprendeu que o quebrantamento não poderia ser apenas uma ideia filosófica. O quebrantamento é algo que deve acontecer no coração. O coração para o hebreu era usado como metáfora para todo o ser do homem, mente, emoções e volições. Ao dizer que: “um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”, Davi compreendeu que o quebrantamento deveria ser algo radical, que afetasse toda estrutura humana.
Termino com uma pergunta: Por que Deus não rejeita um coração quebrantado? Porque é algo que Ele mesmo produz no homem. O quebrantamento não é inerente ao homem, não é algo que somos capazes de produzir. Deus não recebe nada que ele mesmo não produza. E se não fosse assim, nos orgulharíamos do nosso próprio quebrantamento, pois como alguém já disse: “o orgulho é o pior dos pecados, pois se alimenta de qualquer coisa”, mas, como bem sabemos, Deus não divide a sua glória com ninguém. “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp. 2.13).
Refletindo nas palavras de A. W. Tozer, quando disse para termos “cuidado com qualquer líder cristão que não ande como um coxo”; concluo que precisamos estudar a doutrina do quebrantamento com mais afinco, pois em nossos dias há uma busca insaciável por prestígio, por poder, por títulos. Carecemos de homens e mulheres, que se dizem cristãos, que passem pelo vau de Jaboque e sejam realmente tocados, e assim, quebrantados por Deus.
Fernando Henrique de Mattos Souza
Igreja Batista no Jd. Marambá

domingo, 15 de abril de 2012

O ESTRANHO


Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade.

Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.

O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.

Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.

Meus pais eram instrutores complementares:

Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.

Mas o estranho era nosso narrador.

Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.

Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.

Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!

Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.

Fazia-me rir, e me fazia chorar.

O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.

Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria orado alguma vez, para que o estranho fosse embora).

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.

As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.

Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.

Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.

Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.

Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio.

Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...

Seu nome?

Nós o chamamos Televisor...

Nota:

Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.

Agora tem uma esposa que se chama Computador

e um filho que se chama Celular !



sábado, 14 de abril de 2012

Mensagens_Nós estamos preparados??!!!


Alguns anos atrás, os meus tios estavam vindo de trem da cidade de Sorocaba, super felizes e satisfeitos, eles tinham passado o natal com seus filhos e netos, e regressavam para Assis. Quando próximo a cidade de Botucatu, meu tio reclamando de dor de barriga foi até o banheiro, para não perder os documentos e o relógio entregou-os para minha tia. Passaram-se mais de trinta minutos e nada do meu tio retornar. Minha tia reclamou então ao funcionário. Quando este abriu a porta do banheiro, meu tio, irmão de meu pai, estava morto. Infarto fulminante. Que tristeza,que sufoco, foi um final de ano de muita dor. Quem haveria de imaginar que pudesse ocorrer uma tragédia dessas no banheiro do trem.

Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Romanos 7:24.

Estamos nesta vida de passagem, sabemos quando uma criança vai nascer, mas ninguém sabe quando partirá. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Colossenses 3:3.

Entendemos que tudo o que nós temos é emprestado por Deus, para que nós possamos usufruir, desde os nossos familiares, como todos os bens materiais. O que mais importa é a nossa Salvação, dela sim, teremos que dar conta para Deus.

Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lucas 12:20.

Não podemos viver desapercebidos, precisamos viver como se fosse o último dia, sempre unidos em obediência e santidade com Deus.

E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. 2ºCoríntios 4:11.

A morte é uma separação, causa tristezas, saudades. O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Eclesiastes 12:7.

É claro que o espírito voltará a Deus e haverá um julgamento que será de acordo com a palavra que Deus revelou através de seu Filho.

Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia. João 12:48.

Ele julgará os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes). Devemos viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, de modo que estejamos prontos. Não sabemos a hora, ninguém sabe, só Deus. Mas precisamos estar sempre preparados, atentos para encontrarmos com o Senhor Jesus. Será que nós estamos preparados?

Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mateus 24:42.


Valéria Belotti
Publicado em: 14/4/2012
João Paulo II e a Teoria dos Sete Reis Observe este trecho de notícia sobre João Paulo II, veiculada no dia do seu jubileu (16/10/2003) pelo Jornal Hoje, da Rede Globo:

"Hoje, Karol Wojtyla divide a sua decadência física com os olhos do mundo que o acompanham atônitos. Mas ele sabe que já entrou para a história. Para acalmar os que temem pela sua saúde, João Paulo II confidenciou a amigos íntimos poucos dias atrás: "Não morrerei completamente..." Teria a frase duplo sentido, como se fosse uma profecia? Convém ler toda a matéria! Este é o link: http://jornalhoje.globo.com/cgi-bin/montar_texto.pl?controle=7579 (Clique!)

Uma profecia para os nossos dias!

?Deus nada faz, sem antes revelar seus segredos aos seus servos, os profetas? (Amós 3:7).

?Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, devem as profecias relativas aos últimos dias exigir especialmente nosso estudo. O último livro dos escritos do Novo Testamento, está cheio de verdade que precisamos compreender. E satanás tem cegado o espírito de muitos de modo que se têm contentado com qualquer desculpa por não tornarem o Apocalipse motivo de seu estudo. Mas Cristo, por intermédio de Seu servo João declara aqui o que será nos últimos dias; e Ele diz: ?Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas?. Apoc. 1:3. (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, 117).

Jesus, perto do fim do Seu ministério terrestre disse nos: Desde já no-lo digo, antes que suceda, para que, quando suceder, creiais que eu sou. João 13:19. Isto, em relação às revelações sobre o que haveria de acontecer nas próximas horas que se seguiriam à aquela ultima ceia por Ele realizada... Porém, o mesmo princípio, segundo palavras do profeta Amós (3:7) aplica-se à toda a revelação divina.

Mas, devemos ter em mente que as profecias podem ser condicionais e incondicionais. As incondicionais são aquelas que dependem exclusivamente da vontade divina e o maior exemplo delas é justamente a morte de Jesus na cruz do Calvário, onde Ele Se sacrificou por nós... Profecias condicionais são aquelas em que Deus não fere o livre arbítrio da pessoa; dependem da sua escolha para que se cumpram e deste tipo de profecia, o livro de Isaías tem muito. Eram profecias destinadas ao povo hebraico. Profecias de vida; porém rejeitaram-nas e acabaram cativos.

De volta do cativeiro, a nação judaica deveria mudar o seu procedimento em relação à Deus e por isso uma outra profecia condicional estava em andamento: as Setenta Semanas apresentada a Daniel 9:24-27 (leia com atenção o verso 24 e constate) e mais uma vez o povo judeu falhou... E por isso Jesus referiu-Se a esta profecia (Mat 24:15) ao falar sobre os sinais que antecederiam à destruição de Jerusalém e sobre a sua Vinda (Mateus 24).

Mais especificamente sobre o nosso futuro, Jesus revelou-nos através de João no Livro das Revelações (Apocalipse) o que estaria acontecendo nos dias que antecederiam à Sua tão almejada volta. Sobre este dia Ele havia declarado: Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. (Mat 24:36). Portanto, este dia está totalmente condicionado à vontade do Pai. Mas apesar disto, Ele, Jesus, revelou-nos sinais que apontariam para este grandioso dia e sobre estes sinais, a Bíblia (tanto no Novo, quanto no Velho Testamento) aponta muitos... Mas, há uma profecia que passa desapercebida de muitos de nós: a profecia dos Sete Reis do Apocalipse 17.

Existem muitas interpretações que a simples leitura do contexto da mesma já as descartam. Porém, outras interpretações dependem de uma análise mais profunda, usando não só o contexto da passagem assim como o contexto histórico e muitas vezes até mesmo um outro contexto (literário, religioso, costumes, etc). Muitas delas já se cumpriram fielmente e isto nos dá mais razões para que possamos crer naquelas que ainda não se cumpriram... Por exemplo: no livro de Daniel existem cerca de 19 profecias sobre o fim dos tempos. Dezessete delas se cumpriram literalmente aqui na terra, uma cumpriu-se nos céus (as Duas Mil e Trezentas Tardes e Manhãs de Dan 8:14 conforme explica o livro de Hebreus) e somente uma está faltando ? a Volta de Jesus (a Pedra que atingiu a estátua de Daniel 2) ? e em face das demais terem se cumprido, não temos razão alguma para não crer que também isto se cumprirá no devido tempo.

Observe também que muitas profecias apontam para o nosso futuro (as sete pragas, por exemplo) e que muito provavelmente a nossa vida não as alcançaram; porém, a despeito de termos uma interpretação mais tradicional, aceita pela grande maioria dos teólogos, apresentamos aqui uma nova interpretação (apesar de nova, muito bem embasada na Bíblia e no plano da Salvação iniciado por Jesus lá no Éden, passando pela cruz e em fase final no Santuário celestial) sobre os Sete Reis do Apocalipse 17.

Saiba que a interpretação mais aceita é aquela que apontam os sete reis como sendo poderosos reinos que durante a história perseguiram o povo de Deus. Alguns a chamam ?teoria metálica?, porque quatro, dos sete reis de apocalipse 17, seriam os quatros impérios descritos através dos quatro metais da estátua de Daniel 2 (ouro/Babilônia, prata/Medo-Pérsia, bronze/Grécia e ferro/Roma), e os outros três variam entre: Roma Papal, Roma Papal Ferida, Roma Papal Curada, EUA, Egito, Assíria, França, Espiritismo, Confederação Geral do Mal, etc., etc, etc.

No Apoc 17:3 temos - Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. E no verso 9 temos: Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. E no verso 12 também diz: Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.

Note que se quatro cabeças: são os grandes quatro impérios da história (Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma), de acordo com Daniel 2, eles não aparecem obrigatoriamente como as primeiras quatro cabeças (reis), mas são os únicos reinos que se encontram em todas essas teorias já que as outras três: como vimos, variam entre Egito, Assíria, Roma Papal, Roma Papal Ferida, Roma Papal Curada, França, Estados Unidos, Protestantismo e até o Espiritismo.

Ao longo dos últimos séculos surgiram muitas interpretações de quem seriam os três últimos reis e uma das mais recentes (1974) aponta para o Quinto Rei como sendo Roma Papal ferida. Os protestantes da América tornam-se o Sexto Rei, enquanto o Papado revivido é o Sétimo Rei. O Oitavo Rei é a última confederação do mal (a besta de escarlate). Seria difícil que os sete reis realmente sejam os impérios, nações e reinos já citados pois a besta de Apocalipse 17 não aparece apenas neste capítulo da Bíblia. O capítulo 13, do versículo 1 ao 10, fala do mesmo animal (não confunda com a besta de Apoc. 13:11 em diante que é interpretada como sendo os EUA e que não nos interessa no momento).

É de comum conhecimento que a primeira besta refere-se ao poder papal. Besta semelhante, também aparece em Daniel 7, onde é o quarto animal, representando o império romano. Este capítulo repete a mesma sucessão de impérios de Daniel 2; a diferença é que, ao invés de metais, os impérios agora são representados por animais - leão, urso, leopardo e a besta - respectivamente: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, sendo que a besta representa o poder papal derivado do império romano.

Portanto, a besta apareceu depois de Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia e aí temos um primeiro motivo para buscarmos interpretação diversa das metálicas. Por quê? Porque as teorias metálicas dizem que, das sete cabeças da besta (que são os sete reis), três delas são: Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia e as outras quatro variam como já explicamos. Ora, como é possível um animal ter cabeças se ainda não existe? Como é possível Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia serem cabeças da besta sendo que a própria besta não existia quando do aparecimento destes reinos?!? Percebeu? As cabeças e a besta coexistem entre si, formando um único ser. As cabeças estão na besta, não fora dela. Ou seja, as cabeças só poderiam vir a existir se a besta existisse! Mas, a Besta surgiu apenas com o fim destes impérios, mostrando que eles não poderiam ser cabeças da Besta, já que esta se formou com a sua dissolução. Esses reinos apenas servem de base para a formação histórica da Besta (Apoc. 13:2), mas não são suas cabeças.

Vamos supor que as teorias históricas estivessem corretas, e que realmente quatro, dos sete reis, fossem os quatro impérios de Daniel 2. Como iríamos ficar com relação à localização geográfica da sede desses poderes? O irmão pode perguntar: ?O que isto importa?? Ocorre que o poder (besta) descrito em Apocalipse 17 tem sua sede definida (Apoc 17:9 ? é de conhecimento de todos que Roma encontra-se entre sete montes). E se as cabeças (reis) fazem parte da besta, e essa tem uma sede, logo, as cabeças (reis) tem que estar sediadas no mesmo local, pois a besta e as cabeças formam um todo, um único animal. Ora, se a sede do poder da besta de Apoc. 17 é Roma, conseqüentemente, suas cabeças, que são os reis, têm a mesma localização geográfica. Assim, se a sede do poder dos sete reis é Roma, o que o Egito, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, França, Estados Unidos, têm a ver com as sete cabeças? A maioria absoluta das pessoas sabe que os livros de história nunca colocaram a cidade de Roma como a sede destes reinos.

Até aqui ficou claro que as interpretações, mundialmente aceitas, não tem fundamento contextual (bíblico, histórico ou geográfico). Mas tem mais: Leia Apoc 17:8: a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição...

Sendo que estas expressões do verbo ?ser? (besta era, não é, e será) tratam do tempo em que o papado tinha supremacia (poder de perseguir), perdeu-a e irá recuperá-la. Relembremos que no ano de 538 d.C., através de um decreto de Justiniano, imperador romano, o papado ganhou poder político estatal, cumprindo a profecia para o surgimento da besta (outro fato que confirma o nascimento do papado é a derrota dos ostrogodos, também em 538 d.C., cumprindo a profecia de Daniel 7. A partir de então (538 d.C.), a besta ?era? perseguidora, poderosa, tanto, que calcula-se na casa de 100 milhões (ou mais), o número de mortos pela ?Santa Igreja? Católica Apostólica Romana nesta época (mais que as duas grandes guerras mundiais juntas), devido, principal-mente, às ?Santas Cruzadas? e à ?Santa Inquisição?.

Seguramente a besta era poderosa. Com o passar dos anos, seu poder perseguidor foi declinando e, em 1798, cumprindo a profecia dos 1260 anos (Apoc. 12), o general Alexander Beltier, a mando de Napoleão Bonaparte, aprisiona o papa (Pio VI) e acaba oficialmente com o ?status quo? papal, perdendo ele o poder que detinha.

A partir de 1798 inicia-se, então, o período chamado ?não é?, onde o papa não tem a supremacia e nem o poder de perseguir que o caracterizaram até então. Ao nosso ver, a besta não ?voltou a ser? em 1929 quando do Tratado de Latrão (voltaremos a este assunto mais a frente). Para a besta ?voltar a ser? tem que recuperar o poder de perseguir, de ?levar em cativeiro?, coisa que, nem em 1929, nem atualmente, podemos observar como já tendo acontecido. Mas isso, nós, adventistas do sétimo dia, sabemos que acontecerá no futuro.

Como vimos, expressão ?sete cabeças? tem duas funções proféticas: a primeira, como já citamos, é a de localizar geograficamente a sede do poder da besta (?são sete montes?); a segunda função nos impõe um novo desafio. Além das sete cabeças serem sete montes, elas também são sete reis. Qual afinal é o desafio? Responder: Quem são os sete reis? Lembre-se: e São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe e outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é, também é ele o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição. (versículos 9, 10 e 11)

Aqui esta outro ponto importante: lembrar que a profecia, na verdade, não fala de apenas sete, mas sim de oito reis. Embora o oitavo não seja uma das cabeças, é um rei vindo na mesma seqüência, fazendo, portanto, parte do todo. A profecia separa os oito reis em dois blocos bem distintos: os ?sete reis? e o ?oitavo?. Se o oitavo rei encaixa-se com o período ?será?, obrigatoriamente os demais (?sete reis?) estão em algum dos períodos passados: ou no ?era?, ou no ?não é?, ou nos dois, ao mesmo tempo, ou mesmo antes deles. Mas como saber qual destes períodos?

Ao nosso ver os ?sete reis? estão inseridos dentro de um único período de tempo, o ?Não é?. Os ?sete reis? existem no período de tempo em que a besta ?não é? poderosa (1798 até: ?). Ou seja, teriam que surgir, em algum momento, de 1798 (início do período ?não é?) para frente.

Perceba: a profecia não diz que os sete reis ?serão?, ?emergirão? ou ?caminharão? (colocando-os no futuro), nem que ?eram? ou que ?foram? (colocando-os no passado), mas, sim, repito, que ?São? (verbo ser no presente do indicativo), relacionando-os claramente com o tempo em que a besta ?não é? poderosa.

Se os ?sete reis? estão dentro do período de tempo ?não é?, sua subdivisão, ?cinco caíram, um existe e o outro não chegou?, teria de ser aí encaixada. Não podem ser encaixados antes do período ?era? (538- 1798), pois antes de 538, a própria Besta não existia como tal, e como já vimos, não poderiam existir os ?sete reis?, suas cabeças, sem que existisse o animal (besta). Portanto, os ?cinco? que ?caíram? (verbo no passado) estariam encaixados dentro do período ?era? (verbo no passado); ?um existe? (verbo no presente) estaria encaixado dentro do ?não é? (verbo no presente).

Até aqui tudo é possível, agora, porém, surge o problema, pois com relação ao ?outro? (sétimo rei) a profecia diz que ?ainda não chegou?, ?não é vindo?, ou seja, ?virá?, ?chegará?, ?aparecerá? (futuro - fora do tempo presente da profecia) devendo assim, obrigatoriamente ser encaixado no período ?será?. Porém, como já vimos, o período ?será? só se inicia justamente com o oitavo rei, e não como sétimo! Frisando - o sétimo não pode fazer parte do período de tempo ?será?, pois este período só tem seu início quando o oitavo rei aparecer, e por outro lado, também não poderia estar no ?era?, nem no ?não é?, pois este período ?ainda não chegou? (futuro). Desta forma não há ?lugar profético? para o sétimo rei se tentarmos imaginar que a subdivisão ?cinco caíram, um existe e o outro não chegou?, ocorra fora do período ?não é?.

Porém, como já vimos, se colocarmos todos os ?sete reis? dentro do período ?não é?, então a divisão torna-se possível e natural. Veja que o versículo 10 diz que, ?cinco caíram, um existe, e outro não chegou?, o que claramente denota seqüência; não surgem simultaneamente, mas sucessivamente. Em outras palavras, não surgem juntos, mas em seqüência, um após o outro, dentro do mesmo período ?não é? (depois de 1798).

E tem mais: ?E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.? Apoc 17:12. Estes reis seriam pessoas, governantes individuais. Embora se tratem de outros reis (10 reis), fica bem claro que ?rei? é rei, governante individual; e ?reino? é reino, nação, território. E a passagem nos diz que os ?10 reis... ainda não receberam reino?. O contexto sugere que estes reis sejam governantes individuais (reis) que ainda não assumiram o poder das nações (reinos). Por quê? Porque, se os reis fossem reinos, ou nações, como poderiam dez reinos ainda não terem recebido reinos? Se levarmos esta idéia para os versículos antecedentes (8 a 11), chega-se à conclusão que os sete reis não são sete reinos (nações), pois, se assim fosse, da mesma forma que fez no versículo 12, a profecia diria no versículo dez ?as sete cabeças são sete reinos? (nações), mas, pelo contrário, faz questão de dizer ?as sete cabeças são sete reis? (governantes). Portanto:

1º) Seriam governantes individuais;
2º) Sua sede seria em Roma;
3º) Só poderiam surgir depois de 1798;
4º) Seriam ligados ao poder religioso que é a ?mãe? do adultério bíblico (Igreja Católica Apostólica Romana);
5º) Estão inseridos dentro de Apocalipse 17, que, segundo o Espírito de Profecia, representa o poder papal.

Isto posto, temos base para afirmar que os sete reis só poderiam ser sete papas que sugeriam não, obrigatoriamente, em 1798, mas desta data para frente, pois estão dentro do período ?não é?, e não necessariamente no seu início.

De 1798, com Pio VI, até hoje, incluindo João Paulo II, somam-se ?quinze? pontífices, e agora, como saber quais destes ?quinze? seriam os ?sete reis? da profecia? Estariam os sete reis entre esses ?quinze? ou no futuro? Qual seria a base de tempo para começarmos a contagem?

Mas antes devemos entender como um papa pode ser um Rei? A partir de 1800, com Pio VII, a Igreja Católica já começou a renovar suas forças e, um papa após o outro, assinaram acordos e tratados com vários Chefes de Estado da época, inclusive retomando alguns de seus territórios. Mas faltava algo para que verdadeiramente o papa pudesse voltar a ser ?rei?. Faltava-lhe o ?trono?, a sede do poder. Então, ocorre o inesperado: em 11 de fevereiro de 1929, o então Primeiro-Ministro italiano Benito Mussolini e o papa Pio XI assinam o famoso ?Tratado de Latrão?. É criado o Estado do Vaticano e desde então o papado voltou a ser realmente um reino com rei. Isto não foi o suficiente para ?curar? a ferida, posto que esta só será totalmente curada quando este rei (papado) recuperar o poder que tinha antes de 1798, pois ?cura? supõe volta ao estado anterior. Mas isto já é suficiente, pois dentro do seu Estado (Vaticano e em sua comunidade católica) ele realmente tem estatus de rei e, portanto, a partir de 1929 podemos contar os papas (reis em seu Estado).

1º - Pio XI (06/02/22 ? 10/02/39).
2º - Pio XII (02/03/39 ? 09/10/58).
3º - João XXIII (28/10/58 ? 03/06/63).
4º - Paulo VI (21/06/63 ? 06/08/78).
5º - João Paulo I (26/08/78 ? 28/09/78).
6º - João Paulo II (16/10/78 ? ?).

Quem será o 7 º e o 8º rei? O versículo 11 diz: ?a besta que viste, era e não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e caminha para a perdição.?

Note que a profecia, quando fala do oitavo rei, faz questão de colocar um adjunto, fazer uma observação sobre ele. Aí está a primeira característica: ?É dos sete?.

Então o papa atual, João Paulo II, é o sexto rei? Sim! Quanto ao sétimo a profecia diz que ?ainda não chegou...? Apoc 17:10.

É interessante perceber que dos oito ?reis? da profecia, apenas os três últimos (sexto, sétimo e oitavo) tem características próprias:

- O sexto ?existe? - O sétimo ?ainda não chegou e quando chegar tem que durar pouco? - O oitavo é ?a besta que era e não é...é dos sete e caminha para a destruição?

Embora extremamente importante, a única característica do sexto rei é o fato dele ?existir?. Diz a profecia: ?cinco caíram, um (sexto) existe?. Num primeiro momento, tem-se o impulso de dizer, como fazem alguns estudiosos da teoria historicista (metálica), que a palavra ?existe? serve para mostrar que o sexto rei está vivendo na época em que o apóstolo João escreveu o Apocalipse, no império romano (lembre-se que para a teoria metálica, os reis são reinos). Porém, se interpretarmos a palavra ?existe? de Apocalipse 17 como referente ao período histórico do apóstolo João, então, teríamos que admitir o absurdo de que todo o tempo verbal no presente, usado no livro do Apocalipse, teria de dizer a respeito ao momento em que vivia o escritor. Observe que quando João usa no Apocalipse a expressão ?existe? não pode estar se referindo ao seus dias, pois então, na sua época, nos dias em que escreveu estas profecias, não existia o mar... pois o Apoc 21:1 diz claramente que: ?...o mar já não existe?. Afinal, por que então é usada a expressão ?existe? quando se refere ao sexto rei?

A idéia básica nos parece simples e lógica: essa expressão (?existe?) está relacionada com o exato tempo que se desenrola a profecia. Portanto, para entender essa expressão, é necessário observar que há um tempo histórico exato, dentro do período ?não é? (1798 em diante), em que a profecia se desenrola. Quando entendermos qual é este momento, aí será simples relacionar o sexto rei com a expressão existe, pois tal expressão serviria para mostrar que o sexto rei, no caso João Paulo II, existe exatamente no momento em que está em andamento apocalipse 17.

Quanto ao sétimo, diz, apenas que virá após o sexto. O sétimo rei tem duas características: ?ainda não chegou? e ?quando chegar tem de durar pouco? (a profecia aponta para um período próximo de 150 dias...). E tem mais, a profecia não diz em momento algum que o sexto rei (papa) morrerá para a entrada do sétimo rei (papa).

Já entendemos que os sete reis são sete papas desde 1929, que cinco já morreram, que o sexto é João Paulo II, que o sétimo vem após ele e deve durar pouco. E com relação ao oitavo, o que a profecia diz?

Pelo fato do versículo 11 dizer que a besta retornará no oitavo rei alguns afirmam que este rei seria o próprio satanás que tomaria a forma humana e seria o último papa. Embora não queiramos ser categóricos, nossa tendência é discordar desta idéia. Sem dúvida, o oitavo rei deverá ser mais um papa, pois é mais um rei da profecia, mas não nos parece correto que ele seria o próprio satanás se ?auto-transformando? em homem. O motivo que nos leva a esta afirmação nos remete à análise dos textos do Espírito de Profecia com relação ao grande engano que satanás deverá produzir antes da volta de Jesus, a falsa vinda de Cristo.

Outra interpretação, que também discordamos, diz que o oitavo rei seria satanás, só que agora não como um ser humano, não necessariamente se auto-nominando papa, mas sim, personificando a Cristo com todo seu poder, ou seja, o oitavo rei seria a contrafação.

Já entendido que o oitavo rei não pode ser relacionado a satanás tomando a forma humana e sendo um papa, nem confunde-se com a contrafação da volta de Cristo, cabe a pergunta: ?É possível então entendermos quem seria este oitavo rei?? Cremos que sim. Inclusive de maneira muito clara e transparente. Note que a profecia, quando fala do oitavo rei, faz questão de colocar um aposto, fazer uma observação sobre ele. Aí está a primeira característica: ?É dos sete?. Para tanto devemos entender que um dos sete papas deverá voltar ao poder para ser o oitavo, por isso a profecia diz: ?o oitavo é dos sete? (RC), ?procede dos sete? (RA) - O oitavo papa é um dos sete papas que voltará ao poder!

O sétimo poderia ser o oitavo? Nos parece óbvio que não, pois se o sétimo continuar no poder será sempre o sétimo, só poderá deixar de sê-lo, se sair para a entrada de um oitavo. Ocorre que, se sair para esta substituição, só poderia voltar como um ?nono? rei, o que sai totalmente fora da profecia. Assim, o oitavo rei só pode ser um dos seis primeiros papas que voltaria ao poder. Cabe então a pergunta: - ? como o oitavo rei seria uns dos seis primeiros papas depois de 1929, já que estes teriam morrido? Devemos esperar a ressurreição de um dos seis reis (papas) para voltar como o oitavo rei? Isto é absurdo!?

Nota: Solicite um estudos sobre esta possibilidade: notempodofim@ig.com.br

Vale também lembrar que, para se fazer a escolha de um novo papa, não é necessário que o papa antecessor esteja morto, é possível também que este renuncie ou seja afastado, abrindo assim a vaga para um substituto. Pois se o oitavo rei (papa) tem de ser um dos seis primeiros e destes, os cinco primeiros já morreram. Então, este rei só pode ser o sexto rei.Também sabemos da possibilidade de se dizer: ? ?Esta idéia é totalmente maluca! Primeiro, porque não existe base para se imaginar que este papa renunciaria. Segundo que, mesmo ele renunciando, ou sendo afastado, jamais voltaria, pois já está doente com mal de Parkinson!?.

A primeira característica do oitavo rei nós já vimos (?é dos sete?), então qual seria a segunda? Repare, a profecia diz: ?A besta que era e não é, é ela o oitavo rei?. À besta, ou seja, A besta é o oitavo rei, porque no governo do oitavo rei o papa retomaria o poder que tinha anteriormente (antes de 1798) de perseguir os verdadeiros cristãos, por isso afirmamos que o oitavo rei é a besta.

Além de que o versículo 18, do capítulo 13 de Apocalipse diz que ?o número da besta é o número de um homem?, isto quer dizer um ser humano individual. O nome - João Paulo II - soma exatamente: seiscentos e sessenta e seis- 666. Este é o nome oficial segundo o Vaticano:

?Ioannes Paulus PP. II? ? Para cada letra correspondente em Algarismo Romano ao seu nome em latim, faça a substituição e comprove (para as demais letras atribua ?zero?):

- Ioannes = (João) ?> 1
- Paulus (Pavlvs) = (Paulo) ?> 5 + 50 + 5 = 60
- PP. (papa) ?> zero
- II (secvndo) = (segundo) ?> 100 + 5 + 500 = 605 -> 60 + 605 = 666

Concluindo: Se João Paulo II sair vivo do trono, esta interpretação pode estar correta. Não é todo dia que um papa sai do pontificado sem morrer. Em quase 20 séculos de história do papado, pouquíssimas foram as vezes que este fato ocorreu. Para se ter uma idéia da raridade disso, a última vez que um papa saiu do trono sem morrer, a América nem tinha sido descoberta. Foi em 1294, há 706 anos, com Celestino V. Ou seja: via de regra, papas não renunciam nem são afastados. Papas morrem. Assim, se o sexto rei sair vivo, como indicamos, cremos, que todo o restante, também se cumprirá da forma que esperamos.

Repetimos: João Paulo II, o sexto rei sai vivo (renuncia), entra um sétimo papa que também dura pouco e por qualquer motivo o atual papa retorna, agora como o oitavo rei a serviço ? mais do que nunca ? de satanás. Inicia-se as perseguições (decreto dominical assinado pelas nações encabeçada pelos EUA ? Apoc 13:12) e algo vai mal pois estas mesmas nações retiram o seu apoio à besta (8º papa) e para completar Deus intervém com as Sete últimas pragas que duram apenas uma ano e então Cristo Vem para nos resgatar. Percebeu? Falta pouco para a Volta de Cristo!

Mesmo que este atual papa morra, esta interpretação pode não estar de toda errada, pois sabemos que satanás personificará a volta de Jesus e neste dia ele poderá ?ressuscitar? (usando um de seus anjos ? não é isto que ele faz nas sessões espíritas?) João Paulo II afirmando que realmente o sábado foi substituído pelo domingo e estrategicamente se retira deixando o ?seu poder? para o oitavo rei!

Irmão! Jesus está às portas. Observem os sinais pela TV e jornais: Guerras; aparente Paz; crimes nas famílias; Calor ou frio extremos pelo mundo com centenas de mortos. A Fome? O mundo calejado já se esqueceu dela. As doenças e pragas cada vez mais violentas. Fim dos tempos irmãos! Obs ? Este estudo foi totalmente baseado no Livro: Os Sete Reis Da Profecia de Apocalipse 17 ? Interpretação contemporânea do irmão Alceu da Silva Oliveira Filho Para conhecer mais sobre este livro ou outros temas semelhantes, acesse:

http://mensagensfinais.tripod.com


Publicado em: 8/12/2004